quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Quem é Deus?



Mas eu saio da seara da especulação para citar o pensador Alphonse karr, que dizia acreditar no Deus que fez o homem e não no Deus que os homens fizeram.

Por Alberto Magalhães

Eu entendo as pessoas que não acreditam em Deus. Há muitas coisas que depõem contra a Sua existência: pessoas que nascem doentes, perversidade livre contra crianças e contra outras pessoas indefesas, a desigualdade social, a corrupção governamental, SACERDOTES que praticam pedofilia ou desonestidade contra os próprios fiéis, abusando da fé sincera destes; que constroem impérios, quando o Salvador veio estabelecer um reino, nesse tempo, apenas espiritual. E a maldade, usura, egoísmo e sensualidade que proliferam no mundo. Além do fato de que as pessoas nunca viram a Deus. Têm-se uma noção de que o Criador, se Ele existe, nunca se manifestou aos homens. E, se existe e os criou, os abandonou à própria sorte. Um Deus ausente, insensível ao sofrimento humano. Pode ser mais fácil não acreditar na Sua existência. A mente humana julga e sentencia facilmente, segundo a lógica e a razão.

Primeiramente devemos lembrar que o causador de todas essas coisas que vivemos é o próprio homem e não os seres superiores, divinos, ou os seres onipotentes como pregava a mitologia grega e a crença dos nativos em todo o mundo. O que complica as coisas são as interpretações que se dão aos fenômenos sobrenaturais, mediante nossos olhos carnais, conhecimento limitado acerca desses fenômenos e capacidade reduzida de compreendê-los em amplitude e conjuntura. Então estabelecemos nosso conceito prévio, ou preconceito. Como um grão de areia a querer decifrar e definir (origem, composição, finalidade, futuro) de todo o oceano: as correntes marítimas, o sol, os seres marinhos e a própria areia. Ainda determinando se “alguém” os fez ou não. É muita pretensão para um ser que apenas compõe, e de forma muito efêmera, a realidade material do universo que o circunda.

É conveniente culpar outros (principalmente a Deus) pela realidade que cada um de nós causou no mundo em cada momento, em cada dia e por todos os anos da nossa existência. E, também, vivemos plantando espinhos e esperando colher uvas. Se Deus não existisse eu o criaria para que o homem pudesse sair de seu mundinho e enxergar o outro – todos os outros, para que pudesse tirar um pouco o foco de si mesmo, extinguindo o egocentrismo e a desesperança no poder ser melhor, mediante a crença numa sequência a essa dimensão que, por ora, habitamos. Algo além dessa casca de pouca duração chamada corpo físico corrompido. Um mundo melhor, uma sociedade aprimorada em virtude do sofrimento já experimentado e reprovado. Há, certamente, um sentido maior para o ser mais completo (e mais estúpido - pelo egoísmo) na formação do sistema solar, existir.

Mas eu saio da seara da especulação para citar o pensador Alphonse karr, que dizia acreditar no Deus que fez o homem e não no Deus que os homens fizeram. Foi criada a Sua imagem como a de um Ser bravo com a humanidade, vingativo e vingador que punirá a todos; e a de um Ser apenas misericordioso e benevolente, complacente com os erros da humanidade e que, após os últimos acontecimentos, irá abrigar a todos numa morada celeste. Até Hitler vai receber um tapinha nas costas e ouvir: entre meu filho querido, para o paraíso. Primeiramente eu quero dizer que podemos ver Deus. Por meio da capacidade cognitiva que nos faculta perceber a ordem das coisas estabelecidas (alinhamento dos planetas; nuvens para regar a terra; movimentos da terra – rotação e translação – para formar dias e noites e as estações; inteligência exclusiva humana – não condizente com a evolução das espécies comuns...).


Deus pôs o Espírito do homem (Sua semelhança) em corpo aprimorado superior a dos corpos resultantes da evolução das espécies iniciada por Ele. Os animais nascem, crescem e morrem. O homem nasce, cresce, morre e surgirá em corpo evoluído. Como é possível saber isso? Por meio de revelações que o mundo superior transmite a nós, constante nos anais eternos. A revelação nos diz que todos os Espíritos estão corrompidos e que há os irreformáveis (por que não querem deixar o erro). A porta de acesso a esse plano superior é Jesus, o Cristo, Deus revelado fisicamente. Quando Ele veio todas as portas foram fechadas, sem exceção. Não há mais lei (de Moisés), sacrifício (de cordeiros), profetas e profecias (com mais revelações do que as registradas). Ele é a lei viva, o sacrifício perfeito e o profeta universal. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Não apenas aponta o caminho, fala da verdade e promete a vida eterna. Cada um que descubra como isso é possível. Será uma viagem fascinante e uma descoberta ímpar.

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