Mas eu saio da seara da
especulação para citar o pensador Alphonse karr, que dizia acreditar no Deus
que fez o homem e não no Deus que os homens fizeram.
Por Alberto Magalhães
Eu entendo as pessoas que não acreditam em Deus. Há muitas
coisas que depõem contra a Sua existência: pessoas que nascem doentes,
perversidade livre contra crianças e contra outras pessoas indefesas, a
desigualdade social, a corrupção governamental, SACERDOTES que praticam
pedofilia ou desonestidade contra os próprios fiéis, abusando da fé sincera
destes; que constroem impérios, quando o Salvador veio estabelecer um reino,
nesse tempo, apenas espiritual. E a maldade, usura, egoísmo e sensualidade que
proliferam no mundo. Além do fato de que as pessoas nunca viram a Deus. Têm-se
uma noção de que o Criador, se Ele existe, nunca se manifestou aos homens. E,
se existe e os criou, os abandonou à própria sorte. Um Deus ausente, insensível
ao sofrimento humano. Pode ser mais fácil não acreditar na Sua existência. A
mente humana julga e sentencia facilmente, segundo a lógica e a razão.
Primeiramente devemos lembrar que o causador de todas essas
coisas que vivemos é o próprio homem e não os seres superiores, divinos, ou os
seres onipotentes como pregava a mitologia grega e a crença dos nativos em todo
o mundo. O que complica as coisas são as interpretações que se dão aos
fenômenos sobrenaturais, mediante nossos olhos carnais, conhecimento limitado
acerca desses fenômenos e capacidade reduzida de compreendê-los em amplitude e
conjuntura. Então estabelecemos nosso conceito prévio, ou preconceito. Como um
grão de areia a querer decifrar e definir (origem, composição, finalidade,
futuro) de todo o oceano: as correntes marítimas, o sol, os seres marinhos e a
própria areia. Ainda determinando se “alguém” os fez ou não. É muita pretensão
para um ser que apenas compõe, e de forma muito efêmera, a realidade material
do universo que o circunda.
É conveniente culpar outros (principalmente a Deus) pela
realidade que cada um de nós causou no mundo em cada momento, em cada dia e por
todos os anos da nossa existência. E, também, vivemos plantando espinhos e
esperando colher uvas. Se Deus não existisse eu o criaria para que o homem
pudesse sair de seu mundinho e enxergar o outro – todos os outros, para que
pudesse tirar um pouco o foco de si mesmo, extinguindo o egocentrismo e a
desesperança no poder ser melhor, mediante a crença numa sequência a essa
dimensão que, por ora, habitamos. Algo além dessa casca de pouca duração
chamada corpo físico corrompido. Um mundo melhor, uma sociedade aprimorada em
virtude do sofrimento já experimentado e reprovado. Há, certamente, um sentido
maior para o ser mais completo (e mais estúpido - pelo egoísmo) na formação do
sistema solar, existir.
Mas eu saio da seara da especulação para citar o pensador Alphonse
karr, que dizia acreditar no Deus que fez o homem e não no Deus que os homens
fizeram. Foi criada a Sua imagem como a de um Ser bravo com a humanidade,
vingativo e vingador que punirá a todos; e a de um Ser apenas misericordioso e
benevolente, complacente com os erros da humanidade e que, após os últimos
acontecimentos, irá abrigar a todos numa morada celeste. Até Hitler vai receber
um tapinha nas costas e ouvir: entre meu filho querido, para o paraíso. Primeiramente
eu quero dizer que podemos ver Deus. Por meio da capacidade cognitiva que nos
faculta perceber a ordem das coisas estabelecidas (alinhamento dos planetas;
nuvens para regar a terra; movimentos da terra – rotação e translação – para
formar dias e noites e as estações; inteligência exclusiva humana – não condizente
com a evolução das espécies comuns...).
Deus pôs o Espírito do homem (Sua semelhança) em corpo
aprimorado superior a dos corpos resultantes da evolução das espécies iniciada
por Ele. Os animais nascem, crescem e morrem. O homem nasce, cresce, morre e
surgirá em corpo evoluído. Como é possível saber isso? Por meio de revelações
que o mundo superior transmite a nós, constante nos anais eternos. A revelação
nos diz que todos os Espíritos estão corrompidos e que há os irreformáveis (por
que não querem deixar o erro). A porta de acesso a esse plano superior é Jesus,
o Cristo, Deus revelado fisicamente. Quando Ele veio todas as portas foram
fechadas, sem exceção. Não há mais lei (de Moisés), sacrifício (de cordeiros),
profetas e profecias (com mais revelações do que as registradas). Ele é a lei
viva, o sacrifício perfeito e o profeta universal. Ele é o caminho, a verdade e
a vida. Não apenas aponta o caminho, fala da verdade e promete a vida eterna. Cada
um que descubra como isso é possível. Será uma viagem fascinante e uma
descoberta ímpar.
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