segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O bem vencerá

Por que o mal prospera na terra se temos a fagulha divina em nós? Qual a origem dessa energia maligna que traz a fome, as guerras, as drogas, a criminalidade e a desesperança às nações? O que nos conduz para a frieza espiritual? Por que prevalecem as mentiras desvirtuantes, a rebeldia, as injustiças, a corrupção e o ódio entre pessoas e povos? Por que o mal aparenta prevalecer e tomar conta de tudo, no final? Eu respondo: Há uma inspiração maligna mundial que influencia a humanidade para a descrença e para o descrédito no bem como valor viável ou possível. Uma influência maligna (mas com aparência inofensiva) que, aos poucos, nos induz e corrompe fomentando no imaginário coletivo a nossa libertação do governo divino (com as suas regras 'repressoras') para a independência plena , para a nossa autonomia incondicional, para a implemementação de uma nova ordem mundial essencialmente materialista, capitalista, fisiológica (antiespiritual). Centrada apenas no homem, nos seus desejos, nas suas vontades. E Deus sendo destronizado do centro do nosso mundo e sendo entronizado Aquele que nos inspira para a liberdade total. Há algumas décadas alguém profetizou o desejo oculto no coração do homem: “É proibido proibir”. Essa inspiração libertária que adoece a alma e conturba as sociedades aconteceria como? Seria através da inspiração intelectual de filósofos e pensadores anunciando a morte de Deus e a evolução da espécie, gerando a semente do ceticismo na humanidade? Seria o capitalismo consumista dizendo que o paraiso real é o aqui e o agora? Seria o sistema político corrupto e herético (antiDeus) que nos ensina que não precisamos de um ser superior para nos governar? Seria a música e a dança (desde o rock), as produções televisivas e cinematográficas, a moda e a publicidade ensinando que o verdadeiro sentido da vida está no álcool, no fumo, nas drogas e no sexo? Seria a rebeldia contra a autoridade do pai e da mãe, do professor e da Polícia? Ou seria o resultado de todos esses componentes reunidos potencializando o nosso natural individualismo prepotente, na vontade de sermos, cada um de nós, o centro do mundo? Notemos que a inspiração que nos move é mesquinha, vulgar, indigna, desumana, desagregadora, destrutiva. Damos as costas para a luz em busca das trevas. Se por um momento renunciarmos aos nossos desejos egoistas (o ego é extremamente individualista) e olharmos para a essência do que de bom nos cerca, veremos tanto amor nos pais, nos filhos crianças, em missionários religiosos e nos voluntários da paz, nos dadores de órgãos e nos que fazem sempre a caridade anônima. Acharemos a sabedoria iluminadora da nossa consciência nas Escrituras Sagradas. Veremos o amor do Criador na natureza que nos cerca e no Cristo enviado para nos guiar para os braços do Pai, nos salvando do mal e das trevas, que são as consequências do afastamento do nosso Criador. Ao final desses tempos o maligno será eliminado e a verdade será restaurada. A glória divina será vista e o conhecimento de Deus encherá a terra. 

Alberto Magalhães Presidente do Centro de Estudos e Ação para o Progresso Humano e Social – CEAPHS.

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